domingo, 22 de março de 2009

Lição do Bob.

Bob Marley foi uma daquelas almas que descem a esse plano a cada 30,40 anos pra tentar nos ajudar na “elevação moral e espiritual” que precisamos. Inúmeras letras do cantor, podem explicitar essa questão. Mas uma das mais emblemáticas e famosas na minha opinião, consegue fazer isso com precisão. Às vezes acho que essa música deveria ser ouvida e discutida nas escolas ao redor do mundo, pra ver se conseguíamos colocar as guerras que matam milhões de pessoas pelo mundo, no lugar onde ela já devia estar: o Museu. Posto ela aqui em sua tradução para o português. Mas como disse o rei do Reggae: POSITIVE VIBRATION!!!

War (tradução)
Bob Marley


Composição: Allen Cole / Carlton "Carlie" Barrett


Até que a filosofia que sustenta uma raça superior e outra inferior, seja finalmente e permanentemente desacreditada e abandonada havera guerra, eu digo guerra. Até que não existam cidadãos de 1º e 2º classe de qualquer nação. Até que a cor da pele de um homem seja menos significante do que a cor dos seus olhos havera guerra. Até que todos os direitos basicos sejam igualmente garantidos para todos, sem discriminação de raça, ate esse dia o sonho de paz duradoura, da cidadania mundial e as regras da moralidade internacional, permanecerão como ilusões fugares para serem perseguidas, mas nunca alcançadas agora havera guerra, guerra. Até que os regimes ignóbeis e infelizes, que aprisionam nossos irmãos em Angola, em Mozambique, Africa do sul em condições subumanas, sejam derrubados e inteiramente destruído havera guerra, eu disse guerra.Guerra no leste, guerra no oeste, guerra no norte, guerra no sul,guerra, guerra, rumores de guerra. Até esse dia, o continente africano não conhecera a paz. Nós africanos lutaremos se necessário e sabemos que vamos vencer, porque estamos confiantes na vitória do bem sobre o mal, do bem sobre o mal...


Até mais

sexta-feira, 20 de março de 2009

É bom uma charge de vez em quando...



Charge de Nani para o Charge Online

“O Capitalismo só existe no terceiro mundo”. Noam Chomsky.



Recentemente, li na revista Istoé uma entrevista com Noam Chomsky. Já havia ouvido falar nesse intelectual, mas agora começo a querer conhecer mais sua obra. Noam foi considerado o intelectual mais importante do mundo pelo jornal The New York Times. Aos 80 anos, ele é professor do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachussetts) a mais de meio século, também é filósofo e comentarista político. Autor de mais de 70 livros e mil artigos, que em geral trata dos atentados terroristas, neoliberalismo e política americana. Um dos maiores críticos da política internacional americana, ele diz na entrevista que a América do Sul “neste momento, é a região mais interessante do mundo”. Transcrevo alguns trechos da entrevista:

ISTOÉ - Os Estados Unidos são uma democracia fracassada?
Chomsky - Se você comparar as eleições de 2008 com as de um dos países mais pobres do hemisfério, a Bolívia, o processo é radicalmente diferente. Você pode gostar ou não das políticas do presidente Evo Morales, mas elas vêm da população. Ele foi escolhido por um eleitorado popular que traçou suas próprias políticas. As questões são muito significativas: controle dos recursos naturais, direitos culturais... A população não se envolveu apenas no dia das eleições, essas lutas estão ocorrendo há anos. Isso é uma democracia. Os Estados Unidos são exatamente o oposto. O melhor comentário sobre as eleições foi feito pela indústria da publicidade, que deu à campanha de Obama o prêmio de melhor campanha de marketing do ano
ISTOÉ - O capitalismo está entrando em colapso com a crise?
Chomsky - O único lugar onde o capitalismo existe é nos países do Terceiro Mundo, onde ele é imposto à força.


Para ler a entrevista completa, acesse este link:

http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2051/artigo127063-1.htm

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Esqueça o "SE".

Um dia desses estava pensando no “poder” que essa palavra detém. Analisando como ela influi em nossas atitudes em muitas ocasiões na nossa vida, cheguei a conclusão que devemos usá-la o mínimo possível nas nossas vidas, porque ela tem o poder de “aprisionar”, “amedrontar” o indivíduo em suas escolhas, de desencorajar-nos. Afinal quem nunca se perguntou “se essa decisão irá ser a certa?”, ou “se esse relacionamento irá dar certo?”, ou “se essa profissão não for à ideal para mim?”. O fato é que esse tipo de pergunta pode nos impedir de conhecer coisas boas, e que na vida só saberemos o que será dela na base da tentativa.Poderia alongar mais essa escrita, mas a lição é simples: “o segredo é arriscar!”

Até mais

domingo, 15 de março de 2009

RAÇAMAN....Essa é a idéia!!!




O Natiruts é uma renomada banda de reggae do Brasil.Surgiu no ano de 1996 na cidade de Brasília, formada por três caras que estão até hoje na banda: Alexandre Carlo (Vocal e guitarra), Juninho(Bateria) e Luis Maurício(Baixo). A banda tem 6 discos de estúdio, incluindo o último gravado ao vivo, o “NATIRUTS REGGAE POWER”.Agora sabemos que está próxima a data do lançamento do novo álbum (Maio desse ano), intitulado “RAÇAMAN”.Sobre a idéia presente no novo álbum, transcrevo aqui a explicação dada pela banda em seu site(www.natiruts.com/):

“RAÇAMAN é o ser humano que independente da sua religião, cor, idade, sexo, acima de tudo está aí sobrevivendo as adversidades mas também vivendo as coisas boas desse nosso mundo imperfeito. O Raçaman não se define para se limitar mas apenas para dar uma referência do seu eu, não se inclui em uma ideologia para se afastar ou julgar as outras e sim para participar, aprender, tentar evoluir dentro das suas escolhas. RAÇAMAN é o brasileiro raiz, ele sabe das coisas dos pretos, dos brancos, dos índios, e de todos os outros povos que fizeram estória por aqui. Ele tem um pouco de rasta, de católico, de protestante, muçulmano, de candomblecista, de espírita e de todo mistério que esse mundo tem. Mas sabe que independentemente do caminho Deus está no querer bem."

Até mais
P.S.: Essa banda é foda!

domingo, 8 de março de 2009

É bom uma Charge de vez em quando...




Charge de Bira para o Charge Online

O que o Reggae tem de inferior a outros gêneros musicais?




Esse post pode parecer estranho, mas me senti na vontade de escrever algo sobre esse tema.Isto porque se vê uma postura hipócrita e ilusória de muitos “regueiros” na internet ou na vida real, aqueles que se acham os maiores entendedores da música Reggae. São aqueles que julgam um trabalho musical sobre aspectos exteriores à música. Criticam o fato de algumas bandas gravarem seus álbuns em bons estúdios, o fato de algumas fazerem apresentações em grandes casas de show, de aparecerem bem vestidos ,de uma vez ou outra elas aparecerem em programas de TV, de ter música em novela ou de simplesmente ganharem dinheiro com seu trabalho.Pra essa galera “dos roots” um bom reggae é aquele que imita o que Bob Marley fez ou então é aquele som gravado numa garagem, cheio de ruídos,etc.Aí eles dizem: “Isso é roots”. Penso que é uma grande idiotice seguir o pensamento por essa linha, de julgamentos exteriores. Se for nessa linha, Bob Marley, não é “Roots”; visto que o cara ganhou muito dinheiro com sua música, vestia ADIDAS e além disso morava em uma mansão em Miami (EUA), e gravava seus álbuns em grandes estúdios, na época em que já fazia sucesso. Então reitero aqui a idéia do post: “Acabem com esse complexo de inferioridade que criaram pro reggae!!””. Encerro por aqui porque essa galera me dá um asco!

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